Abro a porta: imensa solidão, o porque, o eu, o violão, a bicicleta, a voz, a Bíblia, o CD do meu irmão! Leio primeiro coríntios 13, "ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos e não tivesse amor"...A fé, a esperança deixa-me ávido, motivado pelo amor. Madrugada adentro, o palpitar do coração, tento compor uma canção. Versos espalhados pelo chão, presentes guardados de um vai e vem, embalados em um formato simples e singelo, apenas três palavras escritas com saudades. Um nome: falta-me um afago, um beijo, abraço o travesseiro, sozinho no meu destino. Gritos de vogais e sílabas arrebentadas. Declaro-te amor infinito,lente quebrada, noites mal dormidas, impávidas. Nando Reis me conforta:por onde andas? O dia amanhece, o sol aparece. Fecho a porta. Só o amor permanece. Até quando?
sábado, 9 de agosto de 2008
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