terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

O OSCAR DA FELICIDADE


No meu reino encantado vários momentos inesquecíveis aconteceram: de olho na tela, pulei o filme e fui direto ao final, afinal amar demais foi o meu maior defeito, comendo pipoca quase parei de escrever por causa dela. Quem? Aceitei uma advertência: aviso aos navegantes e aos amantes, amar faz bem e nunca é tarde para recomeçar, aí tive um palpite conheci minha estrela favorita: “Nicole Kidman” duas palavras que significam muito pra mim, o silêncio tinha sido quebrado, pois, levo a vida numa boa, sempre mudo o cotidiano e não levo a vida tão a sério, uns dizem que curto a vida adoidado e outros dizem viver é melhor do que sonhar, pra refletir: sonho o possível, o essencial, o imaginável. Se progrido? Não importam o que dizem, contando “as horas” fujo pra outro lugar, carrego comigo um beijo explicito dentro de mim, dado de presente pelas três Marias em épocas diferentes, no presente sempre confiante, no futuro uma mente brilhante. Sou coadjuvante de um lugar chamado passado, longe do paraíso, uso duplo sentido, etc. Coisa e tal tenho saudade de um efeito especial; dois pares de olhos azuis feito sob medida, nesse mesmo dia inventei um amor que sempre existiu. Em dez letras poéticas uma história romântica. No evento atual o sucesso que antecedeu algumas palavras. Integrado, faço parte dessa história e promovo o envolvimento de que a vida é bela. Roubando a cena carrego o objeto de desejo, o poder da arte e da sensibilidade:A cobiçada estatueta da felicidade: MY FAMILY MY FRIENDS MY LIFE
Obrigado, MY LOVE.

Alcely Júnior

domingo, 25 de janeiro de 2009

UM AMOR DE PEQUENA


Contracenando com a vida, minha própria vida, te encontrei por aí, relances aqui, lampejos acolá. Um tanto longe de mim, não sei onde moras, não sei o teu nome, quem sabe: Angelina Jolie, kate Winslet, Meryl Streep. Tens alguns pontos de sonhos, moderna, dinâmica, despojadérrima. Contagiante é o teu sorriso, encanto de pessoa. Noite de neblina, madrugada sou só amor... Manhã de sol... Ensolarada Marina. Dueto de mar e lua, letras e adornos, lágrimas de alegria e o devido tom da palavra. Quem é ela? ... Canta, toca e encanta a todos, voz poética. Sou um poeta a procurar por ti nos quatro cantos desta cidade, nos quatro lugares do mundo, no olhar, em uma balada... Saudade sem fim. Reformulei datas, confesso o meu afeto e dedicação. E assim vou recitando versos meus, teus. Final de tarde de um dia qualquer, decifro códigos, presencio frases lindas com a ajuda da tua beleza. Quem é ela? ... Simplesmente: um amor de pequena... Adoro tu, linda morena...

Alcely júnior*

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

DADIM


Vivenciar alguns momentos da minha vida, engatar a macha ré, olhar no retrovisor, simples, não?
-Quando eu nasci meu pai falou:
-esse vai ser danado! Dado, foi meu segundo irmão. Pena que ele foi embora tão ligeiro... Que saudade do meu “preto”... Jogávamos bila juntos em frente à igreja do socorro. Minha mãe, certa vez disse:- Dadim e Junin (ou Duin e Duão) vocês parecem bila vai bila vem. Éramos de grude e pra tomar banho e entrar num chuveiro, naquele tempo, nem pensar!
Mas, depois de um certo dia, um amor apareceu de verdade, que sem preconceito me encheu de alegria: Ana Maria! Foi minha motivação, meu radinho de pilhas... acho que até agora ninguém vai entender e não sei dizer. O prazer tomou conta de minha alma e a paixão ficou sempre impregnada no meu corpo. Vai valer a pena. Desistir, jamais, prosseguir, sempre. Outro dia, escutei a voz de Dadim no meu ouvido:- Se você fez tudo por amor é porque a sua índole fez você assim. É por isso que sou dado e entregue ao amor. Até hoje a saudade de um amigo que nunca tive, permanece em mim. Já chorei de dor, por amor e, olhando pra bila dos meus olhos vejo a idade avançar. Mas que nada, pois eu só quero amar... Lá de cima, cuida bem de mim!

Alcely Júnior

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

ARQUIVO CONFIDENCIAL



De volta ao passado, ontem ao luar, vivenciando uma freqüência carinhosa, minuto de uma promessa enigmática, devido a um ponto de interrogação. Resolvi mudar completamente usando vários paliativos. Sem rumo, sem lenço para não chorar, sem documento para não ser identificado, clamando atos pela paz, reflexão: sensibilidade a flor da pela, moro aonde não mora ninguém, namoro o azul da cor do mar, acompanhado de tudo que acontece em meu coração: angina no peito, cefaléias, insônia, febre, alto índices de lampejos de paixão, sem cerimônia, celidônia, cheiro de alfazema, bolando pra lá e pra cá, cantigas de niná, realidade e misticismo morrendo de saudade do enredo medo de te perder, desajeitado sinto a solidão bater forte no meu coração, aliado a uma imaginação, aventureiro, omisso talvez ! De repente noite de amor: o segredo que agente só conta para quem mais confia pessoas super fíéis, amigos de tantos anos. Um referencial: procurando te encontrar, sem pronunciar palavras, depois de algum tempo abraçados, tanta emoção, arrepios, dádiva, encontro marcado, hora incerta, cúmplices de lembranças, na linguagem universal, o beijo… nos olhos… na alma… na carne… sementes rodriguianas, sublinhadas, uníssonas, intimidades prévias, fragmentadas com traduções simultâneas, drummonianas quem sabe? O carinho, o desejo, uma nudez com consentimento, fazendo sei lá o que! Querendo dizer tudo, provocando risos… derramando pranto, sonetos e duetos, navegando o corpo, roçados segredos, êxtase do nada surgindo o tudo. Para sempre dentro de ti…

Na verdade uma ode à coragem da palavra “O Amor”.

Alcely Júnior