domingo, 31 de agosto de 2008

DUAS LUAS

Chego todos os dias bem pertinho de ti, em sonhos e na lua onde moras. Sonhar significa tudo. Sem mais nada somente. Num piscar de olhos, um bom dia efetuoso, de qualquer jeito, essencial, primordial. Quando sonho acordado: sensação de sons envolvendo-me aqui e acolá. Lembranças teimosas e impregnadas, a emoção indo pelos ares, explodindo o coração. Numa manhã de céu claro um encontro imaginário, tirastes meus óculos, dois pedaços de lua, revelando-se dois rios não de lágrimas, mas da fotografia, inspiração divina, refletindo-se de alegria. Construindo sonhos, ensinei-lhe remédio pra insônia, infantilmente dei-lhe de presente o meu ombro amigo. Nos sintomas de saudade, lembro-me da dama de preto, carinhosamente magrelinha...E se um dia triste conseguir o rastro do teu perfume, sentirei a magia de um entardecer, o prelúdio do anoitecer, um nó incômodo na garganta...E o meu coração cessará, minhas palavras ficarão mudas sem explicação, confissões às escondidas, arrepios de uma chuva de prata sentirei um vazio enorme, encharcado, refazendo o próprio destino uma história de despedida, talvez, consolado por uma estrela seja a hora de parar de sonhar. Acredito que existem duas luas, uma a me guiar, a outra a me iluminar...

Alcely Júnior

LETRA A LADO B






Primeira letra do alfabeto, artigo definido, logo em seguida, primeira consoante, diante das coisas simples da vida, cúmplice do meu próprio sentimento, ferido em meu âmago, um retorno contagiante, com maestria aos efeitos especiais: os caminhos para Kandahar, um amor mais do que perfeito. Escutando versos de improviso, sitiados, cercados por duas violas. Uma dizia: “se oriente”. Carrego dentro de mim. Ah! Esse amor latente. Um milagre, quem diria! Atravesso os versos correndo, oxente! Quase cometi um deslize. Bendito é o fruto, bem humorado, simpático, generoso, ofegante e falante, praticamente. Penso numa réstia, único clarão, na janela, o barulho do mundo. Fecho a porta... O silêncio, fujo para o quarto minguante, distante de tudo, procuro, procuro o que quero sempre, de norte a sul. “A” de aventureiro que costuma lembrar a mesmice de sempre. Dei-lhe de presente meu carinho, o beijo, dois abraços, e um pedaço do meu coração. Feitos notáveis, memoráveis, costumo ver as pessoas do lado mais positivo, o chamado lado “B”. Se beleza é fundamental, a felicidade está dentro de cada um de nós. Do mesmo modo será o Benedito? O “A” com o “B” bê-á-bá. Uma pode ser diferente, o melhor é mais, quem sabe? Clamo o irreal, o que diz desejo, a verdade nua, dedicação, compreensão, amor e muito afeto. A letra que simboliza saudade. “Te amo hoje e sempre”, a benquerença, os múltiplos encantos. Beijo tua face, lado a lado. Um beijo terno e quieto...




Alcely Júnior

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

VIDA DE POETA

De quando em vez surpreendo-me com uma confissão, réu confesso, ando meio assim, como se diz, em termos poéticos nexo-conexo, às vezes circunspeto, perdido e iludido com lembranças do tempo que voou. Por dias seguintes, um atrás do outro, encanto-me com o tempo de vida que ainda me resta, onde tudo pode acontecer... Improviso vibrações positivas. Arrepios cobrindo minha pele, poesia e verso que se encontram ofertando amor, espalhando esperança. E olha que coisa mais linda ¨graça ¨cheia de graça. Sensibilidade para estar atento aos que amam, sofrem, declamam ou simplesmente contam histórias de amor...Acredito em idéias, suporto perdas e danos, ouço vozes clamando minhas inquietudes. Duplo brinde, tim tim! Como manda o figurino, enamorado e acompanhado da lua, dos seus encantos, contando estrelas, abrindo caminhos pra chegar a um lugar comum: a amada mocinha, eterna enquanto dura, a paixão que perdura, intimidade demonstrada em facetas, letras e como não bastasse atos de amar, viver parece ter: elementos de um forte sentimento, conhecimento de causa, e para viver um grande amor? É preciso o que posso chamar de sobrevivência, coerência. Nome completo, estatura mediana, endereço ignorado, travestido de um adolescente, mando mais um recado decente: ¨amor é um fogo que arde sem se ver, é ferida que dói e não se sente; é um contentamento descontente¨, sentimento de (Camões)...Onde contemplo minhas emocões! É por que desatina sem doer...¨um dia em teu corpo de repente hei de morrer de amar mais do que pude¨¨...(Vinícius).

Alcely Júnior

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

CENÁRIO DE TUA BELEZA


Amanheci sem a luz que me ilumina, o vento mais ameno, o céu parece ser cinzento, aqui o sol demora a aparecer. Bem cedinho mandei flores pra Dolores, última vez que nos vimos, deixe-me ver, ha! No meio de uma praça, meu sorriso achou graça, um abraço apertado, beijo único, favorito, guardado até hoje na gaveta de minhas lembranças. Nas minhas andanças, no mesmo lugar, que lugar é esse? O cenário de tua beleza, ambiente aconchegante, predileto, inesquecível, apaixonante... Música nos quatro cantos, a voz inefável do meu irmão é de estremecer o coração, simplesmente emocionante. Na quinta nota musical, noites com sol, mandei um bilhete, lembrei da paisagem da janela dos olhos teus. Um domingo que parece ser realmente triste. Na televisão: jogo jogado sem alma, sem graça, sem empolgação. Pra mim o tempo parou, tudo mudou. Quanta solidão! Sensibilidade a mil, atravesso a vida com segurança, o jeito de ser, é assim que sigo adiante, com determinação, ritmo frenético, alucinante...

Ao anoitecer fiz uma prece e escutei o que não queria ouvir,o Brasil perdia Jamelão. Agarrado com o estandarte da tristeza comovido. Choro contido, silêncio, gratidão. Querendo ver mais uma vez o cenário de tua beleza.


Alcely Júnior

terça-feira, 26 de agosto de 2008

FÁBRICA DE SONHOS


Em tempos de guerra no Iraque, guerra de araque, promessa de um mundo novo e melhor. Pois bem, deixando os que dizem e fazem guerra de lado, começo uma nova vida em meu próprio ninho, habitat natural. A hora de errar é agora. Na seqüência, insistência, persistência, sorte é pra quem tem. Desistir? Jamais. Os sonhos são aparências e nada mais, manchetes nos jornais. Encontrei um momento de alegria, descontração, empolgação, risos... Cantei e cantei, olhei os teus olhos e fiz um recadastramento no coração e um juramento: mudei de comportamento. “Diz” meu primeiro sonho de tantos, soltei fogos de artifícios, mas na dúvida e numa brincadeira dei de presente meu coração, tipo sanguíneo O+. Dançando na chuva, subindo e descendo ao encontro do primeiro beijo, beijo através de consoantes. Quem sofre por amor carece de quê? Apenas de um segundo desse beijo... Será? Pois foi eterno e verdadeiro. Com o coração palpitante, queixo-me de uma dor danada no peito, angústia inquietante, sintomas de saudade. Efeito colateral: “O amor”.
O reconhecimento do possível, daquilo que existe de bom: o conteúdo do sempre, o medo do nunca, jamais e a saudade que habita em mim... Sonhar contigo eternamente não é o FIM, mas, me acalma...


Alcely Júnior

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

MONALISA*


Eu tive um sonho, sonhei que eu era a mão que te pintou. Tenho motivos, sempre estive do teu lado. Ficar contigo me faz sentido, tu és minha personagem principal, causando efeitos especiais com um punhado de sonhos. Tens adereços, tá faltando um brinco, na linguagem gestual a metamorfose é gradual, difícil de superar os desejos, os momentos bons. Eu pinto e tenho idéias, o passado transformou-se no presente. Tens um busto no tamanho ideal, o teu olhar inspira admiração, da tua boca, no teu coração arde a chama da paixão, és minha inspiração. A liberdade das minhas mãos nos acordes de meu violão, ecoa a voz da solidão. A tua ausência me dá arrepios, emitem ondas de calor. Acreditando sempre, talvez não seja um bom observador, sou quem sabe, um bom ouvinte. Dou-te dez até vinte.

Ah! Como eu te pintei.
Ah! Como eu te amei...
Alcely junior*

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

ANOITECENDO COM A POESIA

Abrindo o livro que há dentro do meu peito, expectativa... “Esse menino é danado!”, uma hora travesso, de um sorriso encantador, quase moleque; noutra homem feito, sensual e sem apelação, olhos verdes claros de menino claro, divertido, cheio de segurança. Porque sabe o que quer. A lembrança mais antiga de uma cantiga de niná, por tanto amor, não há maior conceito, o livro que há dentro do meu peito: o dia espera pelo teu bom dia, preciso ver o sol nascer, não posso deixar de andar pelas ruas que tu andas, a cadência de meus passos me transporta mais rápido ao meu cotidiano... Nesta cidade a gente se vê, vez em quando. Almoçando com as estrelas, deparo-me com loura da vila Três Marias, todos os dias, a palavra amiga, a resposta imediata de seu sofrimento, “Deus te faça feliz!”. Na feira de sábado, a saudade de dona Maria, nas esquinas todos os caminhos levam-me aos sonhos, metade de minha vida: o meio dia de solidão: a simplicidade de Ciço cara de jaca, numa ilusão de fragmentos, engarrafo o infinito com sua presença. E se um dia eu tiver sorte encontrarei o sonhador J. Dreaming*. A tarde chega emoldurando a saudade e a tristeza de Olga Borelli o último poente diferenciado, uma tristeza que não tem mais fim! E se a lua aparecer, tudo se resumirá a um único sorriso, na boca de um luar. A noite é uma criança, daí começo a abrigar os mil corações solitários, tento conjugar verbos imaginários, meus gerúndios, morrendo, agora na hora de nossa morte amém? Nascendo, chorando, em fim, simplesmente anoitecendo...
Alcely Júnior

RORAIMA

Hábitos de sinceridade, meiga, confidente do seu próprio destino; sotaque afetado; repleta de afetos, lê sempre romances, principalmente “Miguel de Cervantes”. Ídolo: líder dos Paralamas do Sucesso, "olhos fechados pra te encontrar". Sua capital é Boa Vista, jeito de olhar contagiante, possui a arte e o talento de persuadir. Passatempo predileto: uma mulher apaixonada, motivada por uma causa maior; escreve por amor em forma de canção. Moça formosa, desperta emoções de alegria e tristeza ao mesmo tempo. Sentimentos vivenciados por histórias e aventuras, mesmo que seja “EU” música e mistério adora o mito do cinema “James Dean”, afeição no coração, de repente encontrou uma inspiração, andando, amando, querendo... Não podendo viver outra vida, mas aprendendo com ela, pois, gosta de sorrir e chorar com medo de perder sua inspiração. Usa calça jeans desbotada; diga Jeans, seu último desejo: primeiro ame, depois não guarde mágoas. Amigo, sabe pra que é? Pra se guardar! TENS A JUVENTUDE E O CHARME DE SER FELIZ,... Num primeiro momento não sei se posso suportar essa saudade, sofrendo vou, com muito amor, realmente uma síntese de glória. PRECISA DIZER MAIS??...


Alcely Júnior

domingo, 17 de agosto de 2008

MARINA*

Conheço-te pelo carisma e magia,
pelos mistérios e espontaneidade.
Tua trajetória é minha alegria.
E a canção desperta a sensibilidade.

Simpática mocinha tenho muito carinho.
A aproximação foi por intuição.
Quero ver tua risada no burburinho.
Experimente não viver na solidão.

Perdi o fôlego, meu sossego.
Encontrei nessa paixão aconchego.
Anoiteci pra nunca mais desistir.

Nas brincadeiras, chamei-te engraçada,
exímia, tranqüila, morena pintada.
De mochila às costas, te vi partir.
Alcely Júnior

sábado, 16 de agosto de 2008

INVENTANDO PAIXÃO (acróstico)















A
credito num fato relevante.

Lágrima germina só de pensar.
Enredo dum amor puro, bem distante.
Tempo bom de viver bem sem parar.
Ritual devagar, sempre confiante.
Aliança, uma cerimônia para amar,

Minha felicidade ali adiante.

De madrugada, estrela a me guiar...
Espaço íntimo de mim, assim creio.

Marinheiro, eu preciso navegar.
A mulher sonhada que um dia veio.
Ri, sorri para nunca mais chorar.
Indo, implorando, paixão sem receio,
A
manhã, quem sabe, eu irei te amar.

Alcely Júnior

GILDA*

Um enorme público assistiu a todas as suas emoções. Os processos carinhosos tinham lá seus segredos, exemplo de cumplicidade completamente seu. Alegre na força do seu sorriso, construindo o amor no dia-a-dia, alheia em seu mundo, era uma pequena estrela com luz própria que me enterneceu e me iluminou pela primeira vez na história cinematográfica, me deu afeto, olhou-me na face e viu que queria ser amado. No seu corpo um tanto quanto audacioso influenciou gerações, reunindo muita sexualidade. Nesse comportamento fugaz de apenas despir-se de uma luva, com o poder de sofisticação merecendo muito amor, me deixando enfeitiçado. Diminuí o ritmo do coração, me aproximei, você não apareceu, mas, como é fácil dizer que nunca houve uma mulher como você de tantas que não tive...

Rita Hayworth/uma das mais belas atrizes da fase áurea do cinema hollywoodiano.

Alcely Júnior

ELIS*

Acima de tudo preparada pra vida
naquela noite aproximou-se do seu amor
surgiu a primeira estrela no olhar
atraente e decidida
esquecendo do tempo, olhou ao seu redor, viu seu clamor.

Por você, adolescente e sedutora
descontraída, calça jeans desbotada.
Talvez pensando nisso, seja escritora.
Na sabedoria, parecia fada encantada.

Efêmera era essencial
no coração lúdico talvez desejável
expressava bondade, és flor de Liz.

As lágrimas do meu rosto se misturam à tua idade
com cara de mulher menina. Fico com saudade,
consolado, me acostumei com você,
por isso sou feliz...

Alcely Júnior

SOFIA*

Era uma noite fugaz, de momento
especial que continha a tua voz.
Comecei a me sentir cá entre nós
diferente, a persistir em lamento.

Chorei de alegria no chamamento
mudança de boas-vindas sem ser algoz.
Transformei felicidade veloz
envolvendo-me no teu crescimento.

Na verdade, prefiro que tu cantes.
Chegando nos momentos mais íntimos...
Acompanhei teus primeiros instantes.

Seguro atento no meu entrelaço caminho no mundo.

Dê-me um abraço!

Alcely Júnior

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

UMA GRANDE MULHER


A você que me inspira carinho e amor, compreensão, dádiva divina, uma pessoa simples. Tens o sorriso de Monalisa. Olho ao meu redor: a sensação de bem estar, miro em alguém com bondade, a saudade que habita em mim. A receita certa para fazer durar todas as lembranças, “há quem ache que saudade não tem idade”. Em um aperto de mão, abraço uma canção, tantas emoções, pequenos detalhes, apenas. Soltando os pensamentos continuo mais confiante, sentimento maior. Amando descobri meu bem querer e por amar demais lhe ofereço o melhor que há em mim, guardando segredos, abrigando histórias. Por um instante tentei compreender três boas crises de choro: onde, quando e por quê... Recordando o passado vendo passar depressa a juventude, peço permissão ao rei com gestos de carinho.

Com palavras eu sei dizer: A saudade que fica tão somente perto de mim...

Alcely Júnior

terça-feira, 12 de agosto de 2008

DE FRENTE PRA LUA


Sem saber o porquê, lado a lado da luz do luar, iluminado por uma lamparina, seguindo estrelas, adotando amigos, natureza pertinho de mim. Maria Helena dentro do peito esquerdo, Aline Kellye, Roberta Magna, lado direito, inspirado em um irmão e um número primo, meu querido, de frente pra lua, Ana Paula, esperança, fé, simplicidade, quero de todos a amizade...10 de agosto de 2006, noite de lua cheia.

Alcely Júnior

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

SUCATA DE BOÊMIO


Homem de raríssima inteligência, cheio de lembranças boas, com saudade do tempo que passou...Convivia com todas as cartas, ora negras ora vermelhas, com as quais canastras fazia, como ninguém o fez. Obcecado por artes cênicas, contracenou com damas, todas de ouro. Apaixonou-se por Ritas, Bárbaras, Vivians, Escarletes, as quais o vento levara. Sempre tagarelando sem parar contava casos de amor. Tivera uma desilusão na vida. Levou o primeiro “não” da quase companheira esquecida de vez em quando. Era o rei da noite. Conheceu um pouco de tudo. Fazia da bebida o acalanto de seus sonhos. Triste por ter perdido esse grande amor, resolveu voltar daquele mundo mágico hollywoodiano. Como já dizia o velho Nelson. Cantou My Way, esbravejando todos os seus sentimentos. Por fim falou com Deus e se apegou ao santo das causas urgentes. Grande boêmio que sabe beber até mesmo antes de rezar.

Alcely Júnior

domingo, 10 de agosto de 2008

LEMBRANÇAS



Dizem que sou louco por amar sem segredos, conformado, talvez amado. De peito aberto sou enredo de amor com o coração angustiado. De súbito lembro-me de todos os sonhos, confuso nas minhas andanças, tantas lembranças. Não sou superficial, quem sabe, humilde? Corro atrás do beijo e um bis de um abraço. Um lugar, uma estrela, e a lua a me guiar. De você lembro mais...

Alcely Júnior

PRAINHA DO AMOR


Surgiram os primeiros raios de sol, um dia com cara de preguiça. Um prenúncio: quase morri de saudade. Faltava um pouco de mim, imaginava coisas que ainda não tinha realizado antes e durante uma felicidade. Cantei sem saber os acordes de uma canção, o prelúdio da minha voz, fiz um favor sem perder o meu grande amor. A areia branca homenageava o Sr. Sarau com saudades de D. Helena, o sorriso de Frederico, uma energia imensa ao segurar tuas mãos. Recordando o passado, um rosto alegre, as mãos que te quero, afinal a vida em si. Tanto amor vem pela frente, e seguindo em frente um beijo na lua, no sorriso do mar, a tua cara de assustada ao desvendar os mistérios dos meus erros. Vi o vento dormir nos meus pensamentos à sombra de um coqueiro. Aliviado pude identificar a natureza bem pertinho de mim...

Alcely Júnior

BOM DIA, ALEGRIA... BOA NOITE, AMOR

Hora de acordar, são 5 horas e trinta minutos, entro com o pé direito. -Bom dia, alegria! Enjaquetado, vento frio no rosto, o sorriso estampado nos prédios, nas calçadas, rolando na grama, quase sem grana, pensando em você ganho um milhão, quanta imaginação, cuide bem do seu coração, amar faz bem, mas sem você não sou ninguém. Afinal tudo é alegria: a gata preta cruza meu caminho, bicha linda, sorria, miau, miau, miau, o latido de um cão au, au, au, o pintinho piu! Ainda bem que você sorriu! Até que enfim pintinho piu! Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!! Parada na barraca da felicidade, seu Chico, em frente ao banco real, chá pra alcamar, Deus te faça feliz! Mais um miau. Começo a trabalhar, a música por inteiro. Escuto “sonífera ilha” e vocês me enchem de luz, canto, amo, cantando e amando atravesso o dia, a noite cai. E assim voltam todos a sonhar, mais uma vez pro mesmo lugar. A gata, miau, miau, miau, o cão, au, au, au e o pintinho,piu, piu, piu, o senhor e a senhora, já é hora, descanso meus olhos, pego o cobertor, que friooooo! Na alegria e na dor fecho os olhos, apago a luz que me ilumina, ei, menina! Durma bem, pense em mim, boa noite amor!!!!!

Alcely Júnior

sábado, 9 de agosto de 2008

SIMPLESMENTE ALINE


Criticado por amar demais, incompreendido por tantos, magoado no fundo do coração, predestinado por sentimentos, mal interpretado por muitos, fui mais além. Contigo aprendi a viver intensamente. Não desisto à toa, tenho determinação imensa, não mais medos. Apesar de nunca ter te conhecido, tirastes minhas dores, e só restou uma, a saudade. Ando sempre meio angustiado. Por quê? Não sei… Naquele dia, um sábado triste, tentei me aproximar quando estavas partindo. Uma semana depois me deste de presente todas as letras. O beijo de um doce vampiro fez com que ficastes perto de mim. Nunca consegui chorar, pois teu sorriso mesmo rasgado ainda sorri alegre como sempre. Aí comecei a cometer loucuras – Monalisa, Gilda, Marina, e a minha predileta Elis. Amo-as de verdade, quanta felicidade! Mas o que há de se fazer? Nessa minha mania de gostar assim vem aí, carinhosamente, Sofia.Na minha maneira de ser, de manhã olho para o céu, rezo uma prece no final do dia, me apego com as Três Marias, pequeninas historinhas de amor contadas com muito carinho. Só me resta te agradecer por tudo e muito mais. Quem sabe, um dia a gente vai se encontrar, pois, escrevendo sou feliz...…


Alcely Júnior

BRINCANDO DE SER CRIANÇA




Sonhando e viajando nas historinhas infantis, maravilha da imaginação. A magia pra ser feliz, a figura lúdica de um palhaço, intenção de fazer graça desaparecendo numa nuvem de fumaça, e como é bom ser criança outra vez! Ou de vez em quando. Era uma vez...Os bichos, o mundo dos equilibristas. Com diversão, arte, humor e muito amor.


Alcely Júnior

PARCEIROS DA NOITE



MusicPlaylist


Abro a porta: imensa solidão, o porque, o eu, o violão, a bicicleta, a voz, a Bíblia, o CD do meu irmão! Leio primeiro coríntios 13, "ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos e não tivesse amor"...A fé, a esperança deixa-me ávido, motivado pelo amor. Madrugada adentro, o palpitar do coração, tento compor uma canção. Versos espalhados pelo chão, presentes guardados de um vai e vem, embalados em um formato simples e singelo, apenas três palavras escritas com saudades. Um nome: falta-me um afago, um beijo, abraço o travesseiro, sozinho no meu destino. Gritos de vogais e sílabas arrebentadas. Declaro-te amor infinito,lente quebrada, noites mal dormidas, impávidas. Nando Reis me conforta:por onde andas? O dia amanhece, o sol aparece. Fecho a porta. Só o amor permanece. Até quando?

Alcely Júnior











sexta-feira, 8 de agosto de 2008

VOCÊ ME CONHECE?

Você me conhece? Profissão: sonhador. Dúvida: tô na condição do tira-teima. Coitado! Cpf: coração pendente fragilizado. Identidade: só você sabe o quanto dói minha saudade. Amor: totalmente impregnado. Músicas: oceano, o segundo sol, a lua que eu te dei e o infinito. Amo o mar, adoro o sol, me encanto com a lua e a noite quando adormeço, me abraço com as estrelas...

Alcely Júnior


EU POR INTEIRO


NÃO SOU DO NORTE, CONHEÇO O RIO GRANDE DO NORTE, NATAL DOS REIS MAGOS, CAICÓ, TERRA QUENTE, GENTE SIMPLES. PARAIBA, DE CAZAJEIRAS A JOÂO PESSOA, CAMPINA GRANDE, MINHA PAIXÃO, TAMBAÚ, JACUMÂ, PRAINHA DO AMOR, MANAIRA, MEUS MELHORES PÔR-DO-SOL. SOB A INFLUÊNCIA DA LUA, PERNAMBUCO, OLINDA, RECIFE, ITAMARACÁ, ARARIPINA, POVO HUMILDE. A BAIA DE TODOS OS SANTOS, PORTO SEGURO, TRANCOSO, ARRAIAL DA AJUDA, PASSARELA DO ALCOOL. SALVADOR, PELOURINHO, LAGOA DO ABAETÉ, ACARAJÉ. MOREI EM SÃO PAULO, VILA MARIANA, MEU PRIMEIRO AMOR, AV. SÃO JOÂO, IPIRANGA. TENHO AMOR ENTRANHADO NO CORPO, TRANSPIRO PAIXÃO, RIO DE JANEIRO, COPACABANA, IPANEMA, DO ALTO VÍ O CRISTO REDENTOR, JÁ ANDEI DE AVIÃO. POR SORTE CONHECÍ BLUMENAU-SC, PRAIA DE ITAPEMA, MINHA VIDA É MESMO ANDAR POR ESSE PAÍS. SOU DE JUAZEIRO, FORTALEZA, PRAIA DO FUTURO, IRACEMA. NÃO SOU UM HOMEM LETRADO, NÃO DECLAMO, FALO DE AMOR, FAÇO VERSOS, JÁ SEGUREI AS MÃOS DE PATATIVA DO ASSARÉ, PE MURILO E PEDRO BANDEIRA, E, POIS É. NESSES ESTADOS DEIXEI MEU RISO, DERRAMEI MEU PRANTO. LAMENTO NÃO TER CONHECIDO VINICÍUS DE MORAIS, CAZUZA E MÁRIO QUINTANA, MEUS PROTETORES, AIRTON SENNA MEU ÍDOLO E EM VIDA PELÉ E ROBERTO CARLOS. EU POR INTEIRO, DEDICADO AOS MEUS TIOS QUE JÁ SE FORAM, TI ZÉ, TI JOÃO E TI ASSIS, MINHA VÓ TOINHA QUE ME ENSINOU A REZAR, MEU IRMÃO DADIM. FUI PRATICAMENTE HOMEM DE UMA MULHER SÓ, ASSIM QUIS O DESTINO, AOS MEUS FILHOS, SAMUEL E TERESA, MEUS PAIS, IRMÃOS, MEUS AMIGOS: DIDI, GIORDANO, JAIR, ADEMIR, PAULIM E MOZART, MINHA AMIGA SOLANGE E A VOCÊ, UMA GRANDE MULHER! EU POR INTEIRO, EXAGERADO, TREMENDO POR DENTRO.
NÃO SOU DO NORTE, SOU SÓ TEU...
JUNIN.

Alcely Júnior

FRAGRÂNCIAS IMENSURÁVEIS DA ALMA


Eu sonhei assim:
Ser teu melhor amigo...
Escondo-te no meu abrigo; o coração.
Lembrando das noites de insônia...
O cheiro, a fragrância da alma,
Sempre pronunciando palavras de conforto, gestos de amor...

Alcely Júnior

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

DINHEIRO, AMOR, SORTE, PAZ E PAIXÃO!


Vestido de branco, pureza pura, exemplo para várias interpretações. Simbologia: repleto de luz, tranquilidade, muita paz. Em silêncio não sei ao certo o que devo exprimir. As marcas e cicatrizes ficaram pra traz ao longo de vários anos, mas mantenho teu presente, segredo guardado dentro do cofre do meu coração, que continua na sua embalagem original. Palavras, letras, canções que exprimem o meu amor, ai pergunto quem é que liga pra romantismo? Dizem que sentimental eu sou demais, “entre aspas”, conheci o outro lado da lua, o sol da minha vida e meus queridos amigos! As estrelas esquecidas, a conquista do meu espaço, nem sei se é sideral, imagino o contexto, de repente quem não me conhece de verdade? Ainda! Absoluto intéprido, coração aberto, revigorado, aliviado, mas nem tanto! Procuro novos caminhos, sorte não deixe-me abater pelos reversos. Companhia de um copo de cerveja, ao som das armas de São Jorge, escorado na sombra de Augusto dos Anjos, Clarice de minha saudade, letras, palavras de um sentimento caprichado, significado “AMOR”, fascínio desvendado, vida saudável, certeza: o melhor remédio é viver! Tenho edições limitadas, o fascinante mundo dos sonhos, o prazer. Deixando de lado a vida enfadonha, a mesmice de sempre, de repente, “EU” por encomenda, sem título divago sem rima, “AMO” sem prumo, quem sabe descubro um beijo, um abraço, talvez? Adeus ano velho, feliz ano novo, muito dinheiro no bolso, saúde, felicidade pra VOCÊ!

Alcely Júnior

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

ADERNIL, A BARRACA QUE DEU CERTO!


Lá tem os maiores de 90 anos, os caceteiros, bolo,
coxinha, pastel, o sargento o cabo e o coronel. Mané, seu João, seu Manoel. Pilunga de nêga em nêga.
Eita, Adernil! Perdi minha carteira! Só não foi a caceteira do Brasil. Levando a vida de caixeiro viajante, Pilunga, sem eira nem beira, pinga com limão, só nós dois, os apaixonados por música e paixão. Adernil: flamenguista doente, ajoelhado beija o chão, comé que pode! Tem moleca, tem desejo, rindo à toa, tem cheiro, fiado só amanhã acompanhado dos pais. Tem moleca de novo, mais uma vez, o som que arranha, engancha, dernil, dernil, dernil, enche o coração, quais, tais, tantos.
Pintado de vermelho e preto, Adernil, cabelo de bombril, homem honesto e correto, tens Deus no coração. Adernil/ a barraca que deu certo!
Obrigado meu irmão.

ROD BR 316 KM 22

VIZINHO ONDE MORO
ARARIPINA-PERNAMBUCO-BRASIL*

Alcely Júnior

APENAS UMA GAROTINHA


Por ser feito criança, brinco? Não na orelha, amo? Só uma vez me apaixonei, mais continuo ¨só ¨. Quando eu crescer serei o quê? Sou mocinha ou bandida, correrei atrás de alguém? Quero ser mesmo é gente grande, ter minhas próprias saudades, meus devaneios, brincar de ser adulta, lembrar dos lugares que contém minha vida, amor e paixão. Meu brinquedo predileto: caprichos, novelas, romances, e poder falar outro idioma: ¨I love you ¨

Alcely Júnior

PARA CLÁUDIA LEITE



Que amor é esse/ que me revira a alma, sacode o peito, acelera meu coração? É quase um sonho que se revela em pura melodia, crescendo dia após dia/que amor é esse? Que me hipnotiza o corpo, a alma? Move meus pensamentos, aguça os momentos de prazer. Perturba o meu sono, sem expectativas mais, crio encontros imagináveis, sofro por demais. Que estranho amor. Pensando na velocidade de encontrar você é hora de voar (pássaros). Fui dormir (pensando em você). Beijo na barriga, minha linda.
Ps: PROGRAMA DO Jô ( 05/08/08).


Alcely Júnior

MADAME VAGALUME


"Pra mim você é
madame vagalume
alumiando aqui se apagando alí
vivendo só de provocar ciúmes
De mulher assim
não se deve ouvir queixumes
Piscando olhar , pra quem passar
madame vagalume
Você vai viver sem nunca amar."



Assis Menezes*

QUE AMOR É ESSE?



Com tanto querer bem, que amor é esse hein? Que mexe com o meu corpo, embriaga minha alma, que tem vontade de te ver? Quando penso em ti logo insisto em te querer. Não dá pra esconder o que sinto: o rosto estampado nas bilas de meus olhos, absorto no disfarce de um chamego, sinto-me na quinta nota musical. Encandeado de desejo, perco os sentidos, o beijo encravado, afago de sempre, pois, não consigo esquecê-lo. Etopéia de um amor sem limites, impregnado dentro de mim. Como gostar tanto assim? Na metamorfose dos meus olhos, diferente fico na luz do luar, nocauteado, cansado de tanto amar, só me resta falar. Abrupto com cheiro de L’insolente, regado com um abraço e um beijo sabor Campari, um sonho a realizar, minha abnegação, toda devoção. Coadjuvante de um filme triste, lágrimas a rolar. Que amor é esse? Nos poemas que já fiz, nos versos meus, não esqueça de lembrar, um dia, do amor que eu te dei.
Até quando? Espero nunca acabar....... The end.

Alcely Júnior

BAQUEADO

Uma história de paixão, crescendo nas asas da minha imaginação. Cada vez mais, cada vez delirantemente, feliz na sua imensidão, sem rancor, com muito amor. A dor da saudade sem fim de um filme triste: auto retrato de uma melodia, coração, melancolia do antes, durante e depois. Porto seguro da solidão, evitando o que me vale, trocando em miúdos, espelhando o meu olhar, meu encanto, minha lágrima, sozinho no meu canto, cheio de amor pra dar, emoldurado, enquadrado, no brilho da noite, gotas de orvalho, optando pelo sol, o nascer do sol, ausente de ti, nesse caos um pouco infantil, causa perdida de minha vida, palavras de um silêncio. Sequestro de minhas lembranças, começo do meu cativeiro, sem poder explicar o que eu fiz,além de amar demais, foram deslizes da dor de minha emoção...
Alcely Júnior

DOIS MÚSICOS E UM POETA


Apaixonados pela arte de combinar os
sons de maneira agradável ao ouvido.
Vidas sem freios, acelerados por
paixões, uma coisa em comum, mera
coincidência, a cada segundo, a cada
minuto,acomodados na CALÇADA DA
FAMA (lugar comum). Do meu lado
direito nada mais nada menos do que
“meu querido”, aperfeiçoando sua arte,
sua criatividade, agarrando todas as
oportunidades, um grande talento, sabe
quem é?: O perfil de um amigo, o
tom desinibido, lutando pelos seus
ideais. Quem sabe um dia vencerás. Do
lado do coração, meu irmão camarada,
mais conhecido por um momento de
entusiasmo, deixa rastro de sedução,
sensível, realista, tem o poder de
proporcionar momentos, oceanos de
alegria, e foi, foi, foi, pra sempre será.
E por falar em saudade, esqueço um
pouco de mim: paz interior, esquisito
por natureza, sina, que beleza ser
íntimo de mim mesmo, ter perseverança,
esquecido de vez em quando,
incompreendido por muitos.A qualidade:
os anseios, os desejos, bocas que
murmuram palavras de amor. Por último
a participação especial de “Elis”, uma
mulher apaixonada, comunhão de uma
vida ampla, restrita a meus pensamentos,
o meu sentimento maior: o amor, a
saudade da derradeira saudade...
Sem explicação...
Trajetórias opostas...
De mim, nada sei...
Alcely Júnior

O ENCONTRO DO SOL COM A LUA



Via o entardecer, a noite caia nos braços meus...Luzes da cidade, a brisa, o vento, eu e você, os dois frente a frente, estrelas no firmamento. O sol vestido de vermelho, brilhando, de repente a lua como sempre radiante, esbocei-lhe um sorriso de felicidade, você estonteante! Emoção partilhada, tudo a ver, efêmero, sublime, lágrima derramada, mãos dadas. Celebrando à vida, à paz, o amor puro e sincero. Um pequeno gesto de agradecimento, reflexos de minha memória, lembra uma história...Quanto sentimento, que seja eterno, fraterno enquanto dure, sentimento mergulhado, misturado, exagerados, embalados por um fundo musical, por pura sorte, eclipse total*
Alcely Júnior

QUANDO


Quando desejares um pouco de alento, em momentos de incertezas e indecisão que te possam causar mal, por menor que seja, pensa em mim, que te mostrarei o norte para que saibas o caminho a seguir, mesmo sozinha quando estiveres sozinha, em meio as adversidades da vida,aflita e sem ânimo, sem conforto de pelo menos uma palavra amiga, pensa em mim que tanto te quero e adoro, com muito amor. Quando te sentires oprimida por alguém ou depressiva por algum motivo, pensa em mim! A energia positiva que carrego dentro de mim há de reerguer o teu estado d´alma e colocar-te no ponto ideal de conformação quando pensares que nada mais resta fazer para alcançara felicidade que almejas, pensa em mim que tenho tanto a dar-te que somente desejo em troca o teu sorriso franco, o teu olhar sereno e tua voz...Quando quiserdes uma tênue luz no fim do túnel, que possa iluminar o teu caminho, evitando os percalços de uma jornada cheia de perigos que possam te ferir, pensa em mim que serei o teu farol e guia,pelo resto da vida...

Alcely Sobreira*

LAMPIÃO E MARIA BONITA


Sou brasileiro, nascido em Juazeiro do meu Padim Ciço Romão vivendo no mundo da imaginação aprendi que Virgulino só tem um, Lampião tem muitos, eu sou um deles, não sou o cangaceiro que muita gente pensa que eu seja. Predestinado, inveterado de amor, fatigado de paixão. De noite rondo a cidade e te procurar, percorro noites de solidão, por não ter o que fazer, teimo em te querer, vivo à procura de Maria Bonita, uma menina de olhos escuros, nariz arrebitado e boca miúda. Louco por ti, te amo em segredo, apelando pra sorte, lembro-me da primeira vez que vi teu doce e ameno sorriso. Na esquina Glória com Conceição lá esta Lampião, olhos reluzentes, saudades intermitentes, pensando nisso busco um lugar ao sol, permaneço sonhando, acordo mesmo sem estar a teu lado, apois, mês de julho despedaçado, encabulado e destemido, vivo sempre escondido, iludido, o choro contido, perdido, feito cego em tiroteio. Vítima desse próprio amor tento brincar com todas as letras, mas como só tenho um olho só, olho pra traz, vejo lágrimas derramadas. Se vosmicê me conhece de verdade, pruquê sofro decepção? Trago-te no meu olhar e nos mistérios de mim mesmo progunto: pruquê sou assim? Eu não nasci pra sofrer, mas reclamo-me de uma dor insuportável, o sentimento descendente de uma infinita “saudade danada”. Distraído, confiante, sigo o barco adiante, sem ódio, sem rancor, palavras de um pensador que me ensinou a amar... Um dia, quem sabe a morte, o destino dirá mais uma vez que chorar sempre me fará sofrer e na manhã seguinte, no dia primeiro de agosto, a gosto de Deus, “serei o rei do teu coração”...


Alcely Júnior