domingo, 14 de dezembro de 2008

A MÃO E O VIOLÃO

CORDAS AFINADAS, VIOLÃO ATRAVESSADO, DÓ DE MIM, AS OUTRAS DETERMINADAS, FÃS DE SI PRÓPRIAS. NA QUINTA: ILUMINADO É O SOL A BRILHAR, DOIS PRA LÁ, QUIÇÁ A LUA, TODA TUA, COM RÉ MAIOR... EM UM ÚNICO SÓ MOMENTO UNIÃO MAIS QUE PERFEITA, MÃO QUE TOCA, ACARICIA, CÁ ENTRE NÓS, LEMBRA UMA CENA EMBALADOS POR MÚSICA, O M DE MADALENA, LINHAS DESENHADAS, RITMOS COMBINADOS COM A POESIA. ARTE NA SUA FORMA LINEAR. VIOLÃO QUADRADO, SINCRETISMO MUSICAL, ESQUENTE PERFEITO, AMOR PLENO, AMENO... SIMPLESMENTE TOTAL. MÃO QUE APLAUDE, OUTROS TONS, SONS, QUANTAS NOTAS? A SAUDADE FEZ UM SAMBA, ENTRE UMAS E OUTRAS, POUCAS E BOAS, MINHA NAMORADA SE É TARDE ME PERDOA... CANÇÃO QUE MORRE NO AR. SEM ENSAIOS, SEM ABRIR MÃO DA DIVERSÃO, ELA POR ELE AO DIVIDIR O MESMO PALCO, JUNTOS, LIBERADAMENTE... TÃO SOMENTE O DESEJO: A VOZ, TERNA E QUIETA, POR MAIS QUE SEJA MAIS FORTE, FALA, GRITA, CANTA E ENCANTA ETERNAS CANÇÕES...
Alcely Júnior

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

CLARICE




Andando pelo mundo, prestando atenção em tudo, com o coração na mão, o dia: Imaculada Conceição. Fixei um ponto imaginário, fechei os olhos, mergulhei no meu silêncio e criei teu rosto: olhos tristes e profundos maçãs querendo beijos. O tempo trouxe uma solução e uma canção: saudade palavra triste quando se perde um grande amor...Chegando devagarzinho, o retrato de um sonho, querendo acordar ao teu lado, algo diferente: a companhia da solidão, uma maneira, jeito de ser livre, aos poucos tua vida se confundia com a minha: “a última romântica” criança convivendo com a aventura, juventude, a melhor compreensão, um coração frágil, a eterna busca do prazer, abnegação, palavras de um estado de lucidez. O encontro: histórias idênticas de amor com o coração apertado, glorificado, empolgado com a quinta história; três verdadeiras,uma escondida no peito, a ultima fica por conta da minha imaginação, mas com tanto amor, uma diferença adormecida, estranha, esmaecida.
No dia seguinte, as alegrias contidas, ao apagar das luzes gratidão, merecimento, uma felicidade eterna...
Um pouco cansado chegaríamos ao dia “10 de dezembro” hora marcada, encontro marcado à espera de um mundo melhor mais terno e fraterno, mas ao chegar no inusitado destino, não te encontrei, no mesmo lugar fiquei, imóvel ao segurar minhas, lágrimas, de repente alguém em seu lugar apareceu com um presente nas mãos: um livro- felicidade clandestina- e um bilhete contendo aos últimas letras que choram:
Saudades...