segunda-feira, 29 de setembro de 2008

DIADORIM

O começo de um sonho, entregando-me total sem ser superficial, sem mais sem menos, sem querer te perder. Sou o homem que ri, só pra te ver. Se quiser ser minha namoradinha diga sim. Caminhando pelo quarto, seguindo teus passos para matar a sede do desejo, o modo de pisar feito mulher, feito homem com o olhar amedrontado. Um lugar que lembra os nossos destinos: a chapada Diamantina, nossa sina. Na palma de minha mão todos os pequenos romances, os traços do significado da palavra “mulher”. De saia justa com o corpo, as mãos e os olhos na ilusão. A imagem refletida no espelho, os fogos de artifício na viagem da paixão, um caminho: I love you, de boca a boca: I need you, nos meus livros, revistas e discos, em cada exemplar, o pensamento não acaba nunca, sempre mexe com o meu bem. A cor da maravilha, longe de mim um grande amor, nesse mundinho de Deus, o pacto, a invasão do teu corpo, a porteira do céu amianto, o jardim das delícias só com as minhas peripécias, audacioso, insólito de emoção, no cio das palavras querendo dormir do teu lado, sem acanhamento com S.O.S. de beijos, emergência de um abraço, tudo por amor. O teu sorriso, o jeito de ser e o teu nome me deixam feliz...

Alcely Júnior

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

RAINHA TRISTEZA, REI SAUDADE


Veja bem se tudo é possível, tenho a mesmice de sempre,
uma identidade desconhecida, esmaecida, intrometida.
Pois bem, sou realmente quem tanto te ama; a rainha
que tem falta de alegria, só somente só, prendada, honrada e honesta.
Quero ser teu porto seguro, quem sabe porto de solidão,
freqüentar teu coração, lembrar de uma lembrança qualquer,
talvez do primeiro beijo que te dei: a lua com cara de
criança e boca aprendendo a cantar em silêncio, minha
esperança. Ai, ai saudade não venha me matar! Um sentido,
um pecado, um sorriso, meio amarelado, abraço desconcertado,
milagre despedaçado: quem diria! Agarro-me a ti com unhas, dentes
e lembranças.
Esperança minha, fixada, amada, indo da infância à juventude,
e na minha total plenitude, uma magia que marcou
época, vivendo na tua companhia, de mãos
dadas, entre tapas e beijos, sempre ausente de mim,
preservando o antes, falando depois de muito
tempo, uma comunicação incerta, leitura
de código de barras: meia palavra basta,
coisa simples na vida: entre dois poemas, um é
verdadeiro, o outro quase perfeito.
Moral da história: quem foi rei, “Mensagem de amor”,
sempre será majestade, fecho os olhos, e sinto o beijo de
tua saudade...


Alcely Júnior

domingo, 14 de setembro de 2008

DESABAFO


Suportando a dor, a saudade, aquela que habita em mim, a solidão, a que invade o coração, a distância que nos separa. A mão que escrevo pede afago, o braço clama por um um abraço. Contando as horas, os dias, falta pouco pra arrancar as espadas, a armadura que me envolve, encravadas. Tô chegando, tô chegando de volta pro meu aconchego, jogado nas mãos de Deus. Tô chegando! Querendo escrever com o próprio punho, atravesso mais uma adversidade, corro atrás da felicidade. Já me chamaram de louco, de menino traquino, de tudo que se possa imaginar, liguei para um oi! Via Embratel, esqueceram de mim! Já levei um não, e não olho mais para um tim! Não guardo mágoas, nunca disseram um sim, e é claro! Na madrugada, não durmo, viro tetéu. Ignoram-me quando disse ¨te amo ¨! Já marquei encontros imaginários, sofro pra caramba. Ando numa corda bamba, sou bom de samba, escuto Paulinho da Viola, Cartola, Noel. Nas minhas andanças pequenas lembranças, sou cor-de-rosa, incompreendido mais uma vez, mesmo assim conjugo o verbo amar , primeira pessoa do singular, aí pergunto como vai você ? Fico sem respostas, atende meu chamado, te chamo! Não sou radical troquei de celular, tô vivo! Preciso ser amado. Pessoas afastam-se de mim, deletam meus sonhos, os recados já não são os mesmos de antes, já não os recebo mais. Aprendi a dançar com Fred, a me apaixonar por coisas simples, procuro amor, não bebo campari nem red, percorro um caminho, em busca de um carinho. Sigo sozinho. Única companhia: todas as letras... Dedicado ao meu doce de leite , Camila Morgado.
Alcely Júnior

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

DAS DORES

Andando pelos caminhos da fé, aos pés da Mãe das Dores

Coração calado, no meio da multidão

Escutando a oração que Deus nos ensinou

Comovido pela minha devoção

Rogando as preces com muita convicção

Sob a bênção do Padre Cícero Romão

O soluço contido na garganta, acenando o chapéu com emoção

Perambulando com o rosário nas mãos

Meditando e compreendendo o sentido da palavra religião

Fazendo o sinal da cruz, o Credo, um Pai Nosso e três Ave-Marias.

Logo após, recordando “O mistério”

Rezando um Pai Nosso e mais dez Ave-Marias

Glória ao pai!

Chegando ao fim de uma salve Rainha

De repente, o encontro de todos os santos...

Diante do Sagrado Coração de Jesus

A fé que me leva com peregrinação

No fim do dia, ao fazer mais uma prece, escutei “Fascinação”...


Alcely Júnior


segunda-feira, 8 de setembro de 2008

A SAUDADE QUE HABITA EM MIM

Sempre voltada para minhas aventuras, por mérito próprio, à procura da felicidade. Algo em torno de uma grande amizade. Todos os dias, meses, anos a fio vivendo um dia de cada vez... Conforme minha adolescência, decência conheci Inocêncio. Nome estranho, não é? Dia desses chamei-o de vida, minha própria vida. No seu banco de dados era triste por natureza, não tinha nada planejado, mas com palavras disse pra mim, alegra-te, sorria! Em um gesto só, usava apenas um toque. Homem maduro com seus hábitos e manias. No seu jeito de ser o olhar deslumbrante, diz o que realmente sente. Ele é assim mesmo, ama desesperadamente, romântico, sonhador. Sua alegria é sempre triste, sorriso inigualável que jamais será imitado, olhos: aconchego pra sua solidão, apelidado de menino danado, define-se com uma personalidade forte, que necessita usar artifícios. Como é bom te ver. Às vezes bate uma obrigada, prova maior do meu amor, quero-te com todos os teus efeitos especiais. Tarefa árdua: primeiro a música transformada em palavras, letras arranjadas; depois olhos nos olhos, dois abraços, um de frente pra porta do sol, o outro lunar, construções aconchegantes, um aperto de mão, lado emotivo: vontade de chorar. Nos meus sonhos beijo-o carinhosamente, e sinto saudade de mim mesma...Próxima atração, o que vem por aí... É não poder falar das minhas alegrias...Tristeza não tem fim...

Alcely Júnior

domingo, 7 de setembro de 2008

PLIM! PLIM!

Por ter insônia, o que tinha de perder, já perdi, pelejo e não durmo. Onde quer que eu vá, serei sempre solitário, check, acredite se quiser, às vezes sinto calafrio, febre, e quando cai à noite, bate saudade, penso que nasci para ser destro, destro comigo mesmo, inspirações maravilhosas, encontrei o M da minha mão, desenho de linhas valiosas, o remédio: letras, uma atrás das outras. Nó na garganta, sem receio. Coragem de uma hora pra outra, engraçado “eu também sou assim”. Precisava sonhar com você e agora sei com que você se assustou, “fui um insensato, imaturo e desajeitado”, quando descobri você nos meus sonhos e nos pensamentos encartados de beijos e abraços. A escolha de sentir-se só, o nada, nada jamais...Além de tudo, nesse dia o calendário mudou de data, caiu mais uma folhinha. Com muito carinho e admiração, só sei dizer o quanto te quero bem. Mudança de mais uma estação: daqui a pouco começa a primavera, nos gestos meus, o toque de tua mão, os olhos: a janela da minha saudade. Dia de ganhar mais uma rosa. E quando se perde um grande amor, inesperadamente...Surpresa de “I love you” felicidade comprada aos afagos dos teus abraços, daí escutarás o hino do meu amor, “braços abertos pra te encontrar...” No horizonte de um amanhecer, silenciosamente, sem pressa, sem despedidas, sem hora marcada pra parar de sonhar. A legião: todos os dias que eu acordo desejo tua felicidade e feliz serás num piscar dos olhos meus.......PLIM! PLIM!
Alcely Júnior

terça-feira, 2 de setembro de 2008

CLASSIFICADOS


Uma conquista pra entrar na História: entrada franca! More perto de tudo que é bom, usufrua o melhor! A guarita é uma pretensão do meu coração, próximo a um céu, a um mar, mais perto de algum lugar. Olhe para mim, no silêncio dos meus olhos te digo como chegar. Plantão dia e noite, inclusive Sábados, Domingos e feriados, corra logo. A fantasia pode durar pouco. Os anúncios dessa secção devem obedecer as seguintes normas: ser uma pessoa comum, light. O que procuras? Não esqueça de mim, aqui, ali, e em qualquer lugar. Promoção: confiança garantia: s/cheque, s/cartão. Saia gritando. Use meu coração. A melhor oferta está aqui, 100% de retorno. Que culpa tenho eu de ser feliz? Me sinto só...Assistência técnica total, no presente: a lua é uma santa de cada dia, nos fogos de artifícios, o futuro é um espetáculo do amor, o tour fica por conta da tua imaginação. Ritmo frenético: loucuras de amor, uma beleza fundamental, escolha o sim sem jamais dizer jamais. Esconderijo: escondo lágrimas. Prioridades: romantismo, motivo: amor verdadeiro. Memória: lembranças do tempo que passou e não volta mais. Condomínio: é difícil escutar Home Teatcher, o som da tua voz. Quando não é oito, é oitenta. Aluga-se tudo que há em mim, vendem-se sonhos, imóveis: procure meu coração...

OBS: O conteúdo das ofertas publicado nos anúncios é de inteira responsabilidade do anunciante.

Alcely Júnior

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

HUNGRIA

Ressarcido de meus sonhos, brota pelo menos o seu nome! Uma estrela cadente, adorno no pescoço, brinco de brincar, dom de graça divino. Ansioso por lhe ver, vez ou outra, Budapeste é o seu livro predileto, ídolo: Chico Buarque de Holanda. Sem transgredir as leis chamo-a de Anjo Louro que vive sob a influência da lua, otimista sonha com o futuro, conquista a todos com sua simpatia, alegria é o jeito agradável de ser, sorriso cativante, repleta de simplicidade, generosidade sem precedentes, aproxima-se das pessoas por bem querer. Pra viver assim procura ser feliz! Acredita que possa existir o sempre, a diferença de ouvir e sentir o imaginável. Os horizontes da saudade, mutações inventadas. Procura um ideal, o perfeito mais que perfeito. Fala da sua liberdade que quase sempre fica presa em uma gaiola, mas escapa de vez em quando. Na volta ao seu habitat natural sente-se estranha no seu próprio ninho. Cativa o que chama de amor. O nome “Hungria” carrega no seu peito com muita euforia. Nas angústias de seu sofrimento, as lembranças de sua imensa saudade, a qual fica do outro lado do mundo. Em Pequim, Jerusalém, Bagdá, sei lá, talvez Grécia. Qualquer coisa que lembra o seu rosto ou em qualquer País que lembre o seu sorriso, começo a seguir o seu caminho nas fronteiras do sol, na luz do luar...

Alcely Júnior