segunda-feira, 1 de setembro de 2008

HUNGRIA

Ressarcido de meus sonhos, brota pelo menos o seu nome! Uma estrela cadente, adorno no pescoço, brinco de brincar, dom de graça divino. Ansioso por lhe ver, vez ou outra, Budapeste é o seu livro predileto, ídolo: Chico Buarque de Holanda. Sem transgredir as leis chamo-a de Anjo Louro que vive sob a influência da lua, otimista sonha com o futuro, conquista a todos com sua simpatia, alegria é o jeito agradável de ser, sorriso cativante, repleta de simplicidade, generosidade sem precedentes, aproxima-se das pessoas por bem querer. Pra viver assim procura ser feliz! Acredita que possa existir o sempre, a diferença de ouvir e sentir o imaginável. Os horizontes da saudade, mutações inventadas. Procura um ideal, o perfeito mais que perfeito. Fala da sua liberdade que quase sempre fica presa em uma gaiola, mas escapa de vez em quando. Na volta ao seu habitat natural sente-se estranha no seu próprio ninho. Cativa o que chama de amor. O nome “Hungria” carrega no seu peito com muita euforia. Nas angústias de seu sofrimento, as lembranças de sua imensa saudade, a qual fica do outro lado do mundo. Em Pequim, Jerusalém, Bagdá, sei lá, talvez Grécia. Qualquer coisa que lembra o seu rosto ou em qualquer País que lembre o seu sorriso, começo a seguir o seu caminho nas fronteiras do sol, na luz do luar...

Alcely Júnior

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