segunda-feira, 8 de setembro de 2008

A SAUDADE QUE HABITA EM MIM

Sempre voltada para minhas aventuras, por mérito próprio, à procura da felicidade. Algo em torno de uma grande amizade. Todos os dias, meses, anos a fio vivendo um dia de cada vez... Conforme minha adolescência, decência conheci Inocêncio. Nome estranho, não é? Dia desses chamei-o de vida, minha própria vida. No seu banco de dados era triste por natureza, não tinha nada planejado, mas com palavras disse pra mim, alegra-te, sorria! Em um gesto só, usava apenas um toque. Homem maduro com seus hábitos e manias. No seu jeito de ser o olhar deslumbrante, diz o que realmente sente. Ele é assim mesmo, ama desesperadamente, romântico, sonhador. Sua alegria é sempre triste, sorriso inigualável que jamais será imitado, olhos: aconchego pra sua solidão, apelidado de menino danado, define-se com uma personalidade forte, que necessita usar artifícios. Como é bom te ver. Às vezes bate uma obrigada, prova maior do meu amor, quero-te com todos os teus efeitos especiais. Tarefa árdua: primeiro a música transformada em palavras, letras arranjadas; depois olhos nos olhos, dois abraços, um de frente pra porta do sol, o outro lunar, construções aconchegantes, um aperto de mão, lado emotivo: vontade de chorar. Nos meus sonhos beijo-o carinhosamente, e sinto saudade de mim mesma...Próxima atração, o que vem por aí... É não poder falar das minhas alegrias...Tristeza não tem fim...

Alcely Júnior

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