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segunda-feira, 29 de setembro de 2008
DIADORIM
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quarta-feira, 17 de setembro de 2008
RAINHA TRISTEZA, REI SAUDADE
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Veja bem se tudo é possível, tenho a mesmice de sempre,
uma identidade desconhecida, esmaecida, intrometida.
Pois bem, sou realmente quem tanto te ama; a rainha
que tem falta de alegria, só somente só, prendada, honrada e honesta.
Quero ser teu porto seguro, quem sabe porto de solidão,
freqüentar teu coração, lembrar de uma lembrança qualquer,
talvez do primeiro beijo que te dei: a lua com cara de
criança e boca aprendendo a cantar em silêncio, minha
esperança. Ai, ai saudade não venha me matar! Um sentido,
um pecado, um sorriso, meio amarelado, abraço desconcertado,
milagre despedaçado: quem diria! Agarro-me a ti com unhas, dentes
e lembranças.
Esperança minha, fixada, amada, indo da infância à juventude,
e na minha total plenitude, uma magia que marcou
época, vivendo na tua companhia, de mãos
dadas, entre tapas e beijos, sempre ausente de mim,
preservando o antes, falando depois de muito
tempo, uma comunicação incerta, leitura
de código de barras: meia palavra basta,
coisa simples na vida: entre dois poemas, um é
verdadeiro, o outro quase perfeito.
Moral da história: quem foi rei, “Mensagem de amor”,
sempre será majestade, fecho os olhos, e sinto o beijo de
tua saudade...
Alcely Júnior
domingo, 14 de setembro de 2008
DESABAFO
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
DAS DORES
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Andando pelos caminhos da fé, aos pés da Mãe das Dores
Coração calado, no meio da multidão
Escutando a oração que Deus nos ensinou
Comovido pela minha devoção
Rogando as preces com muita convicção
Sob a bênção do Padre Cícero Romão
O soluço contido na garganta, acenando o chapéu com emoção
Perambulando com o rosário nas mãos
Meditando e compreendendo o sentido da palavra religião
Fazendo o sinal da cruz, o Credo, um Pai Nosso e três Ave-Marias.
Logo após, recordando “O mistério”
Rezando um Pai Nosso e mais dez Ave-Marias
Glória ao pai!
Chegando ao fim de uma salve Rainha
De repente, o encontro de todos os santos...
Diante do Sagrado Coração de Jesus
A fé que me leva com peregrinação
No fim do dia, ao fazer mais uma prece, escutei “Fascinação”...
Alcely Júnior
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
A SAUDADE QUE HABITA EM MIM
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Sempre voltada para minhas aventuras, por mérito próprio, à procura da felicidade. Algo em torno de uma grande amizade. Todos os dias, meses, anos a fio vivendo um dia de cada vez... Conforme minha adolescência, decência conheci Inocêncio. Nome estranho, não é? Dia desses chamei-o de vida, minha própria vida. No seu banco de dados era triste por natureza, não tinha nada planejado, mas com palavras disse pra mim, alegra-te, sorria! Em um gesto só, usava apenas um toque. Homem maduro com seus hábitos e manias. No seu jeito de ser o olhar deslumbrante, diz o que realmente sente. Ele é assim mesmo, ama desesperadamente, romântico, sonhador. Sua alegria é sempre triste, sorriso inigualável que jamais será imitado, olhos: aconchego pra sua solidão, apelidado de menino danado, define-se com uma personalidade forte, que necessita usar artifícios. Como é bom te ver. Às vezes bate uma obrigada, prova maior do meu amor, quero-te com todos os teus efeitos especiais. Tarefa árdua: primeiro a música transformada em palavras, letras arranjadas; depois olhos nos olhos, dois abraços, um de frente pra porta do sol, o outro lunar, construções aconchegantes, um aperto de mão, lado emotivo: vontade de chorar. Nos meus sonhos beijo-o carinhosamente, e sinto saudade de mim mesma...Próxima atração, o que vem por aí... É não poder falar das minhas alegrias...Tristeza não tem fim...
Alcely Júnior
domingo, 7 de setembro de 2008
PLIM! PLIM!
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terça-feira, 2 de setembro de 2008
CLASSIFICADOS
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segunda-feira, 1 de setembro de 2008
HUNGRIA
Ressarcido de meus sonhos, brota pelo menos o seu nome! Uma estrela cadente, adorno no pescoço, brinco de brincar, dom de graça divino. Ansioso por lhe ver, vez ou outra, Budapeste é o seu livro predileto, ídolo: Chico Buarque de Holanda. Sem transgredir as leis chamo-a de Anjo Louro que vive sob a influência da lua, otimista sonha com o futuro, conquista a todos com sua simpatia, alegria é o jeito agradável de ser, sorriso cativante, repleta de simplicidade, generosidade sem precedentes, aproxima-se das pessoas por bem querer. Pra viver assim procura ser feliz! Acredita que possa existir o sempre, a diferença de ouvir e sentir o imaginável. Os horizontes da saudade, mutações inventadas. Procura um ideal, o perfeito mais que perfeito. Fala da sua liberdade que quase sempre fica presa em uma gaiola, mas escapa de vez em quando. Na volta ao seu habitat natural sente-se estranha no seu próprio ninho. Cativa o que chama de amor. O nome “Hungria” carrega no seu peito com muita euforia. Nas angústias de seu sofrimento, as lembranças de sua imensa saudade, a qual fica do outro lado do mundo. Em Pequim, Jerusalém, Bagdá, sei lá, talvez Grécia. Qualquer coisa que lembra o seu rosto ou em qualquer País que lembre o seu sorriso, começo a seguir o seu caminho nas fronteiras do sol, na luz do luar...
Alcely Júnior