quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

ARQUIVO CONFIDENCIAL



De volta ao passado, ontem ao luar, vivenciando uma freqüência carinhosa, minuto de uma promessa enigmática, devido a um ponto de interrogação. Resolvi mudar completamente usando vários paliativos. Sem rumo, sem lenço para não chorar, sem documento para não ser identificado, clamando atos pela paz, reflexão: sensibilidade a flor da pela, moro aonde não mora ninguém, namoro o azul da cor do mar, acompanhado de tudo que acontece em meu coração: angina no peito, cefaléias, insônia, febre, alto índices de lampejos de paixão, sem cerimônia, celidônia, cheiro de alfazema, bolando pra lá e pra cá, cantigas de niná, realidade e misticismo morrendo de saudade do enredo medo de te perder, desajeitado sinto a solidão bater forte no meu coração, aliado a uma imaginação, aventureiro, omisso talvez ! De repente noite de amor: o segredo que agente só conta para quem mais confia pessoas super fíéis, amigos de tantos anos. Um referencial: procurando te encontrar, sem pronunciar palavras, depois de algum tempo abraçados, tanta emoção, arrepios, dádiva, encontro marcado, hora incerta, cúmplices de lembranças, na linguagem universal, o beijo… nos olhos… na alma… na carne… sementes rodriguianas, sublinhadas, uníssonas, intimidades prévias, fragmentadas com traduções simultâneas, drummonianas quem sabe? O carinho, o desejo, uma nudez com consentimento, fazendo sei lá o que! Querendo dizer tudo, provocando risos… derramando pranto, sonetos e duetos, navegando o corpo, roçados segredos, êxtase do nada surgindo o tudo. Para sempre dentro de ti…

Na verdade uma ode à coragem da palavra “O Amor”.

Alcely Júnior

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